Eu aceito meu erros, apesar de não gostar deles, os aceito e admito. Mas ai vem aquelas tais amigas que sempre foram perfeitas e nos decepcionam, não sei se a culpa foi minha por confiar demais ou se elas sempre foram assim e eu só agora percebi. Sinto raiva, ódio, angustia, uma vontade de quebrar tudo e ao mesmo tempo ir lá pra resolver. Mas no ponto em que chegamos não existe mais o que resolver, já foram conversas, brigas, tentamos achar soluções e nada mudou no que era. Não consigo acreditar que não seja de propósito, uma coisa é não sabermos, outra é sabermos e mesmo assim fazer. Achei que sabia quem você era, e talvez eu soubesse por isso não me surpreendi tanto, mas mesmo assim, não esperava isso de você, eu não queria esperar. Tentei ser racional e entender a sua parte, e entendi quando você a disse na primeira vez, a partir da segunda, terceira, quarta e por assim vai, a sua justificativa de não saber era pura mentira porque eu já havia falado, desabafado e te explicado o que eu achava e sentia. Não me culpe por te olhar com nojo, ódio e repulsa. Você causou isso, por livre e espontânea vontade. Você quis que eu te olhasse assim, e agora, me desculpe, não mudarei meu olhar. Te dei mais chances do que dei a qualquer um, tentei entender mesmo quando todos me falavam que eu estava sendo tonta, mas agora, olhando da onde eu estou, realmente, eu estava sendo uma tonta. O seu silêncio não é timidez, são pensamentos ruins demais para serem ditos.
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